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Gestão de Controle: Método 5W2H

Dentro do mundo dos negócios, existem diversos métodos de controle operacionais que podem ser exercidos em uma organização. Métodos estes que auxiliam na identificação e solução de problemas, facilitando a gestão e o alcance dos objetivos.

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Hoje será abordado o método 5W2H, que pode ser definido como um tipo de plano de controle composto por questionamentos decisivos que têm como objetivo encontrar as respostas adequadas para garantir que a operação seja conduzida e concluída com sucesso, sem dúvidas entre subordinados e chefias.

O termo corresponde a sete palavras derivadas do inglês: What, Why, Where, When, Who, How, How Much, sendo os questionamentos centrais do processo a ser seguido, como podemos observar no exemplo abaixo:

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O uso correto dessa ferramenta permite que gerentes e equipes evitem mal-entendidos e desperdício de esforços. Além disso, ela ajuda a padronizar processos, que é um dos pontos-chave para o sucesso em vendas.

Referência: VENDAMAIS, Redação. Não Tenha Dúvidas: Método 5W2H. Disponível em: http://www.vendamais.com.br/nao-tenha-duvidas-metodo-5w2h. Acesso em: 24 nov. 2015.

Controle e Sistemas Informacionais

O controle é uma função administrativa que busca garantir o alcance eficiente dos objetivos e missões organizacionais, para isso duas atribuições são necessárias: o acompanhamento das atividades, que tem como objetivo comparar o desempenho planejado com o real, e a correção de um possível desvio, caso as atividades não estejam sendo cumpridas conforme o planejado.

Atualmente a quantidade de informações a qual todo gestor está sujeito a receber é imensa, por esse motivo é cada vez mais relevante a importância dos sistemas informacionais, são esses sistemas de computadores que processam e disponibilizam informações aos gestores, para que esses não tomem decisões erradas ou tardias.

Os sistemas de informações possuem fácil acesso e são confiáveis, promovendo maior agilidade nas tomadas de decisões organizacionais, as empresas que melhor gerenciarem suas atividades terão vantagens sobre seus concorrentes , além de ter um maior controle sobre suas próprias atividades.

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Referência:

SOBRAL, Filipe; PECI, Alketa. Administração: Teoria e Prática no Contexto Brasileiro. São Paulo: Prentice Hall, 2008.

Direção: Liderar todos os dias!

Em postagens recentes, foram abordadas duas das quatro principais Funções da Administração: enquanto o Planejamento define um caminho a ser seguido, a Organização esclarece como e por quem será feito. Agora,  será demonstrado que a Direção é a função da Administração responsável por coordenar as pessoas na execução do que foi planejado.

Na Direção, percebemos uma característica de interpessoalidade muito mais presente do que nas demais funções, pois o ato de dirigir as pessoas dentro da organização exige a presença da motivação, da comunicação e da liderança.

A fim de promover novas formas de relacionamento e aperfeiçoar as ações de direção dentro da empresa, a Administração estuda o comportamento das pessoas individualmente e em grupo, o que as motiva e como liderá-las.

Comportamentos Individuais

Compreender o trabalhador é essencial na relação de liderança. Diversos fatores devem ser considerados, como a personalidade, as atitudes, a forma de aprendizagem, as relações informais, a satisfação no trabalho, o comprometimento e até mesmo as aspirações pessoais de cada indivíduo.

Comportamentos em Grupo

Nas organizações formam-se naturalmente grupos formais e informais. Os grupos formais são aqueles estruturados para o cumprimento de uma tarefa planejada pela empresa e podem ser nomeados, como os comitês, conselhos, equipes ou forças-tarefa. Os grupos informais surgem das necessidades sociais dos indivíduos, por meio do convívio, proximidade no trabalho, amizade ou interesses pessoais. Eles podem representar um obstáculo, bem como podem ajudar a promover objetivos organizacionais.

Liderança

A Liderança é um dos papéis do administrador que se relaciona diretamente com a orientação e a satisfação dos membros da empresa. É um processo no qual uma pessoa exerce influência sobre as demais, em alguns casos o líder é reconhecido e aceito com facilidade pelos liderados e seu poder tende a influenciar mais pessoas em prol da organização.

 

Em todos os aspectos, a figura central é frequentemente vinculada ao Administrador. A compreensão do comportamento organizacional é uma condição necessária para que a organização alcance seus objetivos.

 

 

Referência:

SOBRAL, Filipe; PECI, Alketa. Administração: Teoria e Prática no Contexto Brasileiro. São Paulo: Prentice Hall, 2008.

Organização, Organograma e Níveis Organizacionais

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Apesar de possuir vários significados, a ORGANIZAÇÃO distingue-se no seu conceito como entidade social e como função da administração, sendo que, mesmo distintos esses dois critérios, ambos estão inter-relacionados. De certo modo uma organização como empresa também possui seu papel social e faz uso da organização como função para alcançar objetivos de maneira eficaz.

Referente à administração, objetiva-se na Organização a criação de condições para que as estratégias possam trazer êxito às empresa ou aos negócios. Segundo Fayol, organizar é constituir organismo duplo, material e social da empresa.

De forma mais explícita, a organização distribui tarefas e recursos pelos membros da empresa, determina quem tem autoridade sobre quem, e quando e onde se devem tomar as decisões. Pode-se dizer que na organização se estabelece não especificamente o que fazer, mas sim, como deve ser feito aquilo que foi decidido. Deste processo resulta a estrutura organizacional, que define o modo como as atividades são designadas e ordenadas, especificando os papéis, as relações e os procedimentos que viabilizam uma ação coordenada por seus membros a fim de alcançar os objetivos.
Os administradores, porém, fazem uso de uma forma visual de representação de sua estrutura, que se chama ORGANOGRAMA, que por sua vez tem a finalidade de mostrar as funções, os departamentos, os cargos, especificando também como eles se relacionam.

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Cada retângulo de um organograma representa uma forma de dividir o trabalho e os critérios de departamentos utilizados, que são dispostos em níveis representando também a hierarquia, e as linhas de ligação indicam a subordinação e ligação entre setores.
A organização, presente em cada nível estrutural, influencia os seus administradores, mesmo estes as comandando como um todo, tendo um campo de atuação dentro de sua esfera de trabalho devendo organizar suas tarefas no âmbito de suas responsabilidades.
Assim chega-se aos NÍVEIS ORGANIZACIONAIS, onde primeiramente encontra-se o nível Estratégico, os administradores de topo, diretores e presidentes, que definem as estruturas e organizações de modo geral. Em seguida, encontram-se os administradores de nível Tático, os gerentes, que têm a função de definir as estratégias e organizar a departamentalização da estrutura em que são responsáveis e por fim, os administradores do nível Operacional, mais comumente supervisores, estes, por sua vez, definem os cargos e tarefas de cada função na organização. Todos buscando estruturar as diferentes atividades de forma a gerar melhores e maiores resultados à organização.

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Referência:

SOBRAL, Filipe; PECI, Alketa. Administração: Teoria e Prática no Contexto Brasileiro. São Paulo: Prentice Hall, 2008.

Planejamento: Fixar a Direção!

Planejar é o processo de decidir sobre aquilo que se deseja executar e também sobre a melhor forma de fazê-lo. O planejamento é a pedra fundamental para os esforços posteriores da administração e que precisam ser previamente combinados.

Planejamento

O planejamento concentra-se em objetivos, que são os resultados esperados ou então os efeitos desejados. Planejamento é fixar objetivos e decidir como alcançá-los, isso resulta na elaboração de um plano com etapas de ação a serem adotadas na ideia de alcançar os objetivos, dantes almejados.
Nessas etapas podemos destacar algumas estratégias que são vitais para um plano funcionar bem:

Defina seus objetivos: Quais são seus ideais? Qual o resultado você espera alcançar? Não esqueça que todo objetivo pode ser repleto de detalhes que não podem ser negligenciados e podem futuramente ocasionar sérios problemas. Seja específico.

Identifique a situação em que você está em relação aos seus objetivos. Nesse caso, você precisa avaliar os pontos a seu favor e os pontos que poderão barrá-lo, que conseqüentemente exigirão seu maior esforço.

Analise antecipadamente as situações que poderão ocorrer no caminho, gere cenários alternativos e identifique fatores que possam estimular ou então reprimir seu progresso.

Analise possíveis alternativas de ações e dentre elas escolha a melhor a ser tomada, por suas metas. Deve-se fazer isso para que não haja necessidade de modificar o plano inicial e para certificar-se que as opções até então selecionadas são as melhores estratégias.
Por último, execute o plano, monitore cada passo e acompanhe os resultados, mas lembre-se de seguir aquilo que o plano exige.

As organizações de hoje enfrentam pressões e desafios de diversas fontes, todas elas exigindo um bom planejamento. Externamente isso significa concorrência, aumento da regulação governamental, tecnologias complexas, incertezas da economia globalizada, como também custos altos em mão de obra, capital e recursos de apoio, internamente, exige operações eficientes, organização estrutural, força de trabalho diversificada, entre outros desafios correlatos à administração. Fato é que se planejarmos detalhadamente cada passo em meio a estas circunstâncias podemos obter uma variedade de benefícios e vantagens importantes para o desempenho das organizações e para as carreiras dos usuários destas. Como por exemplo: maior foco, flexibilidade, direcionamento para a ação realmente desejada, coordenação aperfeiçoada em prol da qualidade, melhor controle para mensurar os gastos, melhor administração do tempo, entre muitos outros objetivos que no dia-a-dia nos deparamos.
Um sábio disse: — Tome conselhos com o vinho, mas decisões com a água. Planejar é isto, tomar decisões.

Referência:

SCHERMERHORN, John R. Administração: conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

O Processo Decisório

Em alguns momentos, tomar uma decisão torna-se uma tarefa complexa e detalhada. Autores como Sobral e Schermerhorn abordam o processo decisório de maneira semelhante, descrevendo-o como uma sequência estruturada de etapas e conceituando cada parte do processo, conforme mostramos a seguir:

  • Identificar a situação: é a coleta de informações onde começa o processo decisório. Muitas vezes, a maneira como o problema é definido influencia em todo o processo, pois muda o modo como as pessoas enxergarão as possiveis alternativas.
  • Desenvolver alternativas: é o passo seguinte onde se gera as possibilidades de ação que respondam à situação e solucionem suas causas. Deve-se tomar cuidado para não haver excesso de opções, porque isso pode ser mais um obstáculo para a solução rápida.
  • Escolher um plano de ação: nesta fase, o caminho a ser seguido é definido e o principal critério a ser considerado é o custo-benefício da decisão: o impacto financeiro, os benefícios, o tempo de implementação, os recursos necessários e os riscos associados. Neste momento geralmente decide-se o que será feito, como será feito e quem o fará.
  • Implementar: é o estágio no qual as orientações para o plano de ação são fixadas e as ações são postas em prática. A implementação está diretamente ligada a uma comunicação clara sobre a decisão, motivando e persuadindo todos os envolvidos para que a escolha entre em prática da melhor maneira possível.
  • Monitorar os resultados: após a implementação, a eficácia do plano de ação e o alcance das metas definidas devem ser avaliados e monitorados. É o estágio no qual são feitas as mensurações e aparecem os resultados da decisão, sejam eles positivos ou negativos.

Referências:

SCHERMERHORN, John R. Administração: conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

SOBRAL, Filipe; PECI, Alketa. Administração: Teoria e Prática no Contexto Brasileiro. São Paulo: Prentice Hall, 2008.

Tomada de Decisão

Responda rápido: quantas decisões você já tomou hoje?

Se você parar para pensar em quantas escolhas você faz todos os dias, imagine então quantas decisões precisam ser tomadas no dia-a-dia de uma empresa. Que caminho devo seguir? Onde ele vai me levar? Quanto irá custar? Que resultados consigo prever?

A Decisão é, de acordo com Sobral, uma escolha entre possibilidades que visam a solução de um problema ou a obtenção de uma oportunidade. Se às vezes em nossa vida pessoal nos deparamos com possibilidades distintas e precisamos escolher se seguiremos por um caminho ou outro, nas empresas não poderia ser diferente. Há vários fatores que influenciam uma tomada de decisão, neste sentido o administrador precisa de informações que lhe permitam conhecer a situação e encontrar a melhor maneira de solucioná-la.

 

Destacamos os tipos de decisões presentes na rotina administrativa:

Decisões Programadas: São frequentes quando há bastante informação disponível e representam a maioria das decisões em uma empresa. São uma resposta a problemas organizacionais recorrentes, ou problemas estruturados e bem definidos, para os quais a organização já desenvolveu formas de ação e controle. Nestes casos, não é preciso empenhar tempo e recursos com um processo de decisão complexo, uma vez que o administrador pode optar por uma solução já utilizada antes com sucesso. Alguns mecanismos como regras, procedimentos e políticas devem estar preparados para essas situações corriqueiras.

Decisões Não Programadas: São soluções específicas que geralmente exigem maior análise e planejamento, visam a solução de situações pouco frequentes em que a informação é incompleta ou ambígua. Decisões estratégicas são quase sempre decisões não programadas. São exemplos a abertura de uma filial, o lançamento de um novo produto ou a entrada em novos mercados. Nesses casos, o administrador deve analisar com cuidado toda informação que puder coletar para poder julgar a situação.

Os tipos de decisão acima podem variar de acordo com o ambiente. Em situações de certeza, toda a informação necessária para a decisão está disponível, então é comum utilizar uma decisão programada tendo como base os resultados previstos. Quando o ambiente é de risco, não é possível prever resultados com precisão, mas há informação suficiente para estimar as probabilidades de cada alternativa. E quando há incerteza, ou seja, pouca informação sobre as alternativas e consequências, o administrador deve usar sua intuição e julgamento para fazer uma boa escolha.

O processo de decisão tende a ser complexo nas decisões não programadas, por isso abordaremos este assunto na próxima postagem. Até logo!

O Ambiente Externo Organizacional

“O Ambiente Externo está ligado ao contexto no qual as organizações existem e operam, sendo constituído pelos elementos que se encontram fora dos limites da organização”.

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O Ambiente Externo é um fator de grande importância para o crescimento e desenvolvimento de uma organização.

Uma boa análise externa feita de uma forma ampla, visando identificar futuras oportunidades de mercado, tendências, novas formas de investimento, até ameaças que possam surgir procurando solucioná-las de uma forma rápida, é o que acaba determinando o sucesso da organização no meio em que ela está engajada.

Por outro lado, para que esse modelo de avaliação do meio externo possa ser colocado em prática, e de uma forma eficaz, ele precisa ser acompanhado pela tomada correta de decisão – Tema que será abordado em breve pelo ADM Inside…

Referência:

SOBRAL, Filipe; PECI, Alketa. Administração: Teoria e Prática no Contexto Brasileiro. São Paulo: Prentice Hall, 2008.

O Ambiente Interno e Cultura Organizacional

O Ambiente Interno constitui-se pelo conjunto de elementos internos da organização, que influenciam sua adequação ao ambiente externo e consequentemente seu desempenho organizacional. É a sua força de trabalho, os gestores, a cultura organizacional, as instalações físicas, entre outros elementos.

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   A Cultura da empresa é um dos elementos chave no ambiente interno. Pode ser descrita como os valores e significados compartilhados pelos membros da organização.

  A convivência, o inter-relacionamento, a linguagem, o layout físico, até mesmo crenças inconscientes, são exemplos de elementos da cultura.

  A Cultura de uma empresa transparece muito no ambiente interno: uma cultura fraca está sujeita a um baixo comprometimento e alta rotatividade, por exemplo, pois significa que os funcionários não identificam algo em comum que os atrai ao trabalho. Do contrário, uma cultura forte e presente é a personalidade da organização e consequentemente existirão pessoas interessadas em colaborar.

   Um exemplo disso é a empresa Cativa Têxtil, com sede em Pomerode/SC. Em palestra recente na FURB – Universidade Regional de Blumenau, o proprietário e fundador, Sr. Gilmar Sprung, citou ações que reforçam a cultura de valorização à pessoa, que se mostra muito forte na empresa. No primeiro dia de trabalho de cada ano, os colaboradores são recebidos com tapete vermelho na entrada da empresa e cada um é recepcionado pelo aperto de mão do Sr. Gilmar. Tudo é feito para reforçar o que considera sua principal ferramenta: as pessoas. Como resultado, a Cativa é popularmente conhecida pelo ambiente de trabalho acolhedor, e segundo o próprio Sr. Gilmar, “A Cativa é uma empresa diferente porque é formada por pessoas diferentes”.

O Ambiente Organizacional

Alvo de estudo em Administração pela sua complexidade e influência sobre as organizações, o Ambiente Organizacional é constituído por fatores que interagem com a empresa de forma direta ou indireta.

Ambiente Organizacional

Segundo Filipe Sobral, o ambiente organizacional pode ser conceituado como o conjunto de forças, tendências e instituições, tanto internas como externas à organização, que têm potencial para influenciar seu desempenho.

Conhecer o ambiente no qual a empresa está inserida é de fundamental importância. Uma análise ambiental, se feita com atenção aos detalhes, é capaz de revelar como está a qualidade do ambiente de trabalho, quais são as tendências do mercado, o surgimento de oportunidades, quais são as reclamações ou sugestões dos clientes, entre inúmeros outros exemplos. Como resultado, a análise do ambiente pode e deve ser um gerador de mudanças que melhorem tudo o que puder ser melhorado, afetando desde a rotina e os procedimentos diários até as tomadas de decisão e Planejamento Estratégico da empresa.

Em breve, falaremos com mais detalhes sobre quais são esses aspectos internos e externos do ambiente organizacional.

Referência:

SOBRAL, Filipe; PECI, Alketa. Administração: Teoria e Prática no Contexto Brasileiro. São Paulo: Prentice Hall, 2008.